terça-feira, 29 de janeiro de 2008

"SILÊNCIOS"


Fico triste quando impões a ti mesmo a lei do silêncio
Fico triste quando os teus olhos falam e a boca não
Fico triste ao olhar o teu rosto e perceber o que sentes
Tens de confiar plenamente em mim
Tens de deixar a tua vida de silêncios magoados
Tens de olhar em frente e não para trás
Tens de pensar que estou aqui
Não atrás de ti mas sim ao teu lado
Foges e magoas o amor com o teu silêncio
O silêncio fere cá dentro como uma estaca, falar alivia
Sei que o amor também vive de silêncios
Mas silêncios de amor, de partilha, de carícias
Amo-te demais…Não silencies o meu amor
Não fujas do amor, enfrenta-o, ama, manda embora o silêncio
Tenho de te ajudar na tua dor calada
Silêncios falados, silêncios amados
Respeito o teu silêncio, respeita o que sinto
Fala comigo, ama-me, silêncio não por favor
Gosto do silêncio quando estou a amar contigo
As nossas mãos, os nossos olhos, os nossos corpos entendem o silêncio
Sabem que é o silêncio do amor…
Os teus lábios queimam quando me tocam a pele
As tuas mãos traduzem todo o teu amor
Os teus olhos dizem o que a boca cala
Espero ansiosa a tua chegada…
Chegas…Olhas para mim...
Vai imperar o silêncio do amor…
Vamos amar calados…
És o meu silêncio de amor…

“BRASA”


















2 comentários:

Pedra Filosofal disse...

Vale a pena vir aqui... e as fotos... aiiiiiiiii que saudades!!!!!

O Profeta disse...

Os pesares dividem as marés
A idade do ouro ainda tarda
Os anos passam como gotas varridas
Por um tempo que retrata o nada


Convido-te a saborear um absinto no meu espaço
pela Taça de Fino Ouro



Mágico beijo