quinta-feira, 20 de novembro de 2008

"NA ESCURIDÃO DA NOITE"


Adoro a noite e o seu silêncio, a ternura da lua, a intensidade do brilho das estrelas
Ergo os olhos e olho dentro dos teus, cai-me uma lágrima, mas de felicidade, tenho-te
O brilho dos teus olhos beija-me, a tua voz é marcante, o teu corpo clama pelo meu
Sinto a brisa leve que te trouxe até mim, sinto o teu beijo quente na minha boca sedenta
Percorro lentamente o teu rosto, conheço os teus traços, os teus segredos, a tua alma
Amor não se aprende, sente-se, os teus olhos deixam-me nua, fazem-me tua, amam-me
Saboreio o teu beijo prateado, sabe a estrelas, a sonhos, a maresia, sinto a tua loucura
Saboreio a tua voz na escuridão da noite, no silêncio murmurado das tuas palavras
Saboreio o teu corpo, és como um sonho colorido, do qual não quero sair nunca
Ouço o teu silêncio, o amor fala por nós, dançamos em madrugadas de amor
Amo-te em cada sorriso, em cada silêncio, em cada sussurro, em cada olhar
Soltamos as nossas amarras, soltamos as nossas verdades, os nossos sentimentos
Soltamos as nossas asas mágicas, voamos no universo do amor como dois pássaros
Sedentos de amor…É uma explosão de arco-íris na noite estrelada…
Começa a amanhecer…

“BRASA”

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

"O SILÊNCIO DO AMOR"


Sinto o sol a beijar-me o rosto, a brisa suave do mar vem até mim, cheira a maresia
Inspiro essa fragrância delicio-me com esta sensação maravilhosa de calor, penso em ti
O mar murmura-me palavras loucas ao ouvido, o seu marulhar faz-me sonhar contigo
Preenches a minha vida, acalentas o meu amor, és o meu ponto de encontro para o amor
Ensinaste-me tanta coisa, a amar, a tocar-te, a beijar-te, ensinaste-me a ser mulher
O sol sorri para mim, estou feliz porque te tenho na minha vida, o mundo pertence-me
Sinto-te em mim, bebo o teu sorriso, como o teu beijo, voo contigo nas asas do amor
Sonho acordada, sinto a loucura de te pertencer, saber como és importante para mim
Gostava de pintar o amor no arco-íris, no céu do amor, com o sabor da nossa paixão
Pintaria o desejo de te amar, pintaria os teus beijos com sabores, pintaria o teu perfume
Pediria ao silêncio para eternizar os sentimentos, dar voz ás cores, aos sabores do amor
O sol está a despedir-se de mim, anoitece, o mar enrola na areia, faz amor com ela
Sinto frio, volto para casa, volto para ti, os meus passos ressoam na calçada vazia
Estás à minha espera, beijas-me com paixão, olhas-me nos olhos, não precisas falar
O silêncio do amor…

“BRASA”

domingo, 9 de novembro de 2008

"JÁ FUI"


Já fui paixão, já fui ternura, já fui fogo, já fui ilusão, já dei e já recebi amor
Já roubei beijos, já ofereci sentimentos, já me perdi num lugar qualquer
Já sofri desilusões, Já fui traída e amada, já me senti a mulher mais feliz do mundo
Já tentei esquecer o amor, já ouvi a tua música chorando, já jurei amar eternamente
Já me senti sozinha no meio da multidão, já gritei o teu nome ao vento vezes sem fim
Já olhei o mundo do cimo das estrelas já escorreguei contigo pelo arco-íris do amor
Já tentei chegar à estrela cadente, já amei e chorei ao nascer e ao por – do – sol
Já chorei de felicidade, já chorei de amargura e saudade, já senti o amargo sabor da dor
Já amordacei o amor, já gritei aos quatro ventos, já corri descalça à chuva
Já rapei o tacho do arroz doce, já beijei o teu olhar, já bebi o teu sorriso doce e terno
Já te guardei dentro de mim, já fui mãe, já fui avó, já sofri por amor e fiz sofrer
Já perdi um filho, já senti cá dentro a revolta, já morri por dentro, já renasci das cinzas
Já roubei fruta das árvores e fugi, já fiz mousse e chupei os dedos, já quase enlouqueci
Já gritei em silêncio a solidão, já amei e amo com loucura, já fugi e voltei novamente
Já fiz bolas de sabão com as minhas netas, já fiz de palhaço para ver o meu neto sorrir
Já fiz poemas de amor, já fiz trovas, já cantei para ti, já senti saudades do teu riso amado
Já ouvi a tua voz dizer “amo-te”, já me apeteceu voltar ao colo de minha mãe
Já senti o sabor da maresia, já tomei banho ao luar, já amei e senti os salpicos do mar
Já corei e ás vezes ainda coro, já andei de mão dada ao sabor da lua, já te toquei a alma
Mas sabes? Não me arrependo de nada…Voltaria a fazer tudo outra vez…
Sou feliz…

“BRASA”


quinta-feira, 6 de novembro de 2008

"APRENDI"


Entraste na minha vida e iluminaste os meus dias, aqueceste a minha cama fria
Penetraste no meu coração, rasgaste véus de esperança, desapareceram as nuvens
Fazes-me rir, fazes-me feliz com esses teus olhos sorridentes, com o teu jeito
Adivinhas o que não digo, sabes ler nos meus olhos meu príncipe de coração quente
Deste vida à vida que há muito estava ausente, despertaste sentimentos adormecidos
Mergulho nas tuas ondas de amor, sou a tua sereia encantada que virou mulher amada
A minha caminhada foi longa até chegar a ti, nem sempre as nuvens escondem o sol
Bati a muitas portas fechadas, mas tu chegaste, abriste a tua janela e deixaste-me entrar
Deixaste que um raio de sol penetrasse na tua janela e aquecesse a minha vida vazia
Contigo aprendi a amar, aprendi que a vida tem espinhos mas é preciso saber evitá-los
Aprendi a ser mais tolerante, aprendi a olhar os teus olhos e a ler neles o nosso amor
Aprendi que afinal as pessoas não são todas iguais, só temos de acreditar no amor
Temos de acreditar no sorriso duma criança, num gesto de amor, na ternura da vida
Temos de acreditar no poder do amor, agradecer o sermos amados e ter a quem amar
Acreditar que te amo cada vez mais…Obrigada meu amor…

“BRASA”

domingo, 2 de novembro de 2008

"MULHER DE CORPO INTEIRO"



Quando escrevo sinto a alma flutuar, sinto o espírito voar, sinto-me livre, sem amarras
Mergulho nos meus sentimentos, nas minhas recordações, derrubo emoções, segredos
Deito fora a dor, vou de encontro à saudade, à humildade, ao amor, à alegria de viver
Encontro a liberdade de dizer o que penso sem tabus, sem barreiras, sem medos
Solto as minhas palavras ao vento, deixo as minhas paixões à flor da pele, o amor
Sou como uma fonte que jorra água pura, um grito ao amor, ternuras contidas
Voo nas asas do poema, da minha intuição, na força com que amo, com que me dou
Sou apenas uma mulher que usa as palavras como uma arma, desanuvia o coração
Sou mulher de corpo inteiro, com defeitos e virtudes, mãe, avó, amante do seu amor
Sou fogo, sou paixão, sou ternura feita saudade, sou liberdade, sou uma louca saudável
Sou romântica, sou humana, alegre, impulsiva, imprevidente, acima de tudo “Mulher”
Sou aquilo que quero ser…Sou assim e não quero mudar…
“BRASA”

sábado, 1 de novembro de 2008

"TEMPO PARA AMAR"


Vou escrever nas nuvens grávidas de chuva como é bom amar e ser amada
Vou escrever nas poeiras irrequietas o teu nome, a saudade quando não estás
Vou escrever num lençol de neve um poema de amor e liberdade para ti
Vou escrever de um livro para outro para que fique gravado que o amor existe
Vou dizer ao vento frio que não leve o teu beijo de dentro do meu, deixá-lo ficar
Vou pedir ao silêncio que me deixe ouvir a tua voz na ternura do meu quarto
Vou pedir à saudade que não volte a levar-te de mim, quero que sejas o meu cobertor
Vou pedir ao mar que me deixe navegar na minha vontade, quero aportar no teu abraço
Vou pedir à noite e ao luar, que me deixem amar no meu amanhecer de estrelas
Vou pedir à loucura que me enlouqueça, quero tocar-te, ter-te em mim, amar-te enfim
Vou pedir ao sol que entre de mansinho no meu quarto, para não acordar o amor
Vou pedir ao amor que não saia da minha vida, quero amar…amar…amar…
Vou pedir ao tempo que me dê tempo para amar…

“BRASA”