Caminho pela vida deixando para trás, mágoas, desilusões
Perdi tanta coisa, ganhei outras, deixei paixões, saudades
Saudades do meu filho, saudades de amigos queridos
A saudade, essa ficou gravada no meu peito
Saudade ausente, mas também presente
Saudade de quem está perto, saudade de quem não está
No silêncio choro lágrimas de saudade
Lágrimas doridas, lágrimas amadas
Tenho sempre saudades tuas
Apetecia-me olhando este campo verdejante
Matar as minhas saudades
Apetecia-me rebolar contigo nesta relva ondulante
Deitados lado a lado olharmos o céu azul
Olhar as pequenas nuvens que parecem formar figuras
Olhar-te nos olhos, beijar esses lábios únicos, amar-te
Sabes que os olhos são o espelho da alma
Os teus dizem-me tanta coisa, eles falam sem falar
Leio neles os teus medos, as tuas mágoas, as tuas indecisões
Oiço a voz deles nos meus ouvidos
Olhos que choram, olhos que amam, e que eu amo
Olhos que dizem não e querem dizer sim
Olhos que eu não quero perder
Está a ficar frio, estremeço…
Sinto o teu abraço, aquece-me, conforta-me
Confidências, sussurros, amas-me com loucura
Depois quietos, juntinhos, olhamos este céu imenso
Este entardecer de sonho, como sou feliz contigo
Como poderei algum dia pensar em te perder
Seja como for estás gravado em mim para sempre
És a flor mais rara no meu jardim imaginário
Não vou perder a minha flor do amor…
“BRASA”
Nenhum comentário:
Postar um comentário