quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

"AMA-ME"


Chamo em vão o teu nome mas tu não vens
Continuas distante, ausente
Tento chegar perto de ti, corro, grito
Há como que uma barreira, um nevoeiro que me impede
Nevoeiro denso, que me gela os ossos, não te sinto, não te vejo
Por mais que te procure, que tente palpar-te não te encontro
Sinto-me fria, triste, já não sei nada de nada
Sem ti perco o meu norte, nem quase sei quem sou
Tento que este sol esplendoroso me aqueça
Mas sem os teus braços continuo vazia, inerte
Tenho ânsia do teu amor, não esqueças que existo
Tu para mim és a razão de eu amar o amor
Os sentimentos não se compram nem se vendem
Sentem-se, compartilham-se, ama-se de verdade
Deixa-me sonhar…
Sonhar é tão fácil, basta deixares a alma voar ao sabor do vento
Sonhar que estou nos teus braços e me amas
Sonhos de amor puros como água cristalina
Tens de pensar que o presente existe, passado já foi
Vive…Deixa a solidão de lado…Deixa entrar o amor
Ama a vida, deixa o teu coração falar
Deixa dizer-te as palavras que a minha voz cala
Deixa-me abrir a minha alma e mostrar-te a pureza dos meus sentimentos
Deixa-me abraçar-te, sentir-te dentro de mim
Sentir o teu fogo nas minhas entranhas
Sentir que és meu e sou tua
Deixa-me dar-te este amor que me enlouquece
Não deixes fugir a felicidade, agarra-a bem
Segura-a é tua…
Toca-me…Beija-me…Ama-me…

“BRASA”

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