sábado, 17 de novembro de 2007

"CAI A NOITE"





Cai a noite húmida e fria a lua não brilha no céu
As estrelas aparecem timidamente
Preludio de chuva talvez
Estou triste nostálgica
Hoje sinto-me como a noite
Sozinha carente como se só eu existisse
Como se não tivesse ninguém para amar
Ás vezes parece que estás tão distante
Será que não vês que existo e que te amo
Será que sou assim tão exigente
Ou será que não te apetece amar-me
Eu não sei viver sem ser amada por inteiro
Não quero ser amada só ás vezes
Sou uma apaixonada pelo amor
Pelo teu amor…
Não entendes isso?
Será que errei ao te amar tanto
Ou será que o erro não é só meu
Olho as pégadas que vou deixando na areia
Olho este mar imenso que me diz tanta coisa e não me diz nada
Balanço ao sabor das suas ondas
A cadência do seu marulhar entontece-me
Acedo ao seu chamado a sua água fria acorda-me
Parece que acordei de um sonho
E penso que foi tudo imaginação
Mas não…è a realidade
Preciso que me ames como te amo
Sei que és diferente
Será que achas que já não preciso amar tanto
Achas que já não preciso de miminhos
Como te enganas…
Sinto que me amas mas não como eu
Sou uma mulher insatisfeita
Não ouves o meu grito
Tenho medo que um dia seja tarde
Que não responda mais ao teu chamado
E que seja tarde demais.


"BRASA"

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