domingo, 21 de outubro de 2007

"LÁGRIMAS"


O vento sopra lá fora
Leva nas suas asas os meus sonhos as minhas ilusões
Fico quieta como que ausente no meu canto
Escutando a chuva que cai grossa e fria
Molha sem molhar a minha alma
Escorre como lágrimas pelos vidros da minha janela
Formando desenhos
Como se fossem mensagens
Para te dizerem o quanto te amo
As goteiras caem uma a uma
Como as lágrimas que me lavam o rosto
Choro os meus sonhos as minhas frustrações
Nem sempre os sonhos se tornam realidade
Mas temos de correr atrás deles
Tentando que não fujam
Sonhar é tão fácil!
O relógio bate as horas
Lembrando que é sempre hora de amar
Mas tu não estás!
Não quero que as minhas lágrimas me tirem o brilho dos olhos
Quero que eles brilhem intensamente para ti
Eles falam e dizem como eu te amo
Os meus sentimentos são inesgotáveis
São puros como esta chuva que cai ininterrupta
Chove copiosamente e os relâmpagos iluminam o meu quarto
O ribombar do trovão ecoa nos meus ouvidos
Não ouço o som dos teus passos
Olho a rua através da janela
Mas é em vão tu não vens
O tempo foi meu inimigo
O telefone toca
És tu!
Dizes que me amas que me queres
Querias estar comigo
Mas hoje não dá
Sei que amanhã também é dia
O sol vai voltar a brilhar
E iluminar a minha alma
Sei que vais voltar!
"BRASA"

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