domingo, 26 de outubro de 2008

"TÃO LONGE"


Estava tão longe, vivia à minha procura, do meu eu, não me conseguia encontrar
Acabei por me encontrar quando te encontrei, numa curva da lua, ensinaste-me a amar
Estavas presente nos meus infímos desejos, na cor dos meus anseios, na minha paixão
Tanta solidão, mas naquele entardecer apareceste e quebraste a minha amarga saudade
O vento trouxe-te para mim, escondida atrás do pôr-do-sol fazia poemas, rimas de amor
Vi-te! Os meus olhos reluziram como a noite quando ama, imagens, sons, cores, sabores
Voltei a amar! O teu sorriso melodioso beija o meu, beijas a minha saudade já doce
Deixas em mim o teu perfume, como uma flor desnudada pétala a pétala… Ternuras
Sinto o calor do teu amor, em cada pensamento meu, em cada abraço, em cada beijo
Minhas mãos ávidas procuram as tuas, meus sonhos procuram viver dentro dos teus
Os meus olhos, a minha boca, beijam-te sem canseira, és o meu amanhecer colorido
Sem timidez, sem mistérios, o vento que te trouxe, varre do meu rosto as lágrimas
Nossos corpos sedentos, desvairados, se procuram, trocando o nada pelo tudo…
Amam-se…

“BRASA”

Um comentário:

Mello disse...

Tão longe, mas tão perto unidos pelo coração.

Magda fazes-me acreditar que o amor é possível e que se mantém à distância... que aquele célebre ditado "longe da vista longe do coração" não é nada comparado com grande e verdadeiro amor.

Obrigada pelo teu comentário lá no Mello,

email: gmelosilva71@portugalmail.pt

Beijinhos,

Graça Mello