sábado, 11 de outubro de 2008

"AMOR SEM LIMITES"


Agora entendo bem o que se sente quando a saudade começa a latejar cá dentro
Agora entendo o que é amar ao sabor do vento, sentir o beijo da lua, o afago do sol
Agora entendo como é não sentir a vida vazia de ternura, não sentir o frio do tempo
Agora entendo como dói contar as horas lentamente, como se o tempo tivesse parado
Agora entendo quando o amor goteja como uma torneira, madrugada após madrugada
Agora entendo o sentido das palavras perdidas por aí, o sentir o silêncio da vida
Agora entendo a sofreguidão, a fome de beijos, o vazio que surge quando te vais
Agora entendo o amanhã que poderia ser hoje, o amor, a entrega, o sonho da verdade
Agora entendo porque algumas janelas persistem em não abrir, dizem não ao amor
Agora entendo a cor da saudade, a chama que não se apaga, o amor que vai perdurar
Agora entendo o amor semeado, o amor regado, o sabor agridoce da tua voz mágica
Agora entendo a dor que passou, o amor que floriu, a doce sensação de ser amada
Agora entendo o gosto do beijo, o toque dos corpos, a entrega, o amor consumado
Agora entendo…Este amor sem limites…

“BRASA”

2 comentários:

Mello disse...

Talvez a vida nos obrigue a passar pela privação de afecto e de amor, para mais tarde, quem sabe, sabermos ver e reconhecer um "amor sem limites".

Adorei o poema, tenho receio de ser repetitiva, mas são todos tão bons para alma, tão encantadores, tão cheios de verdades, com uma simplicidade sublime.

Beijinhos,

Graça Mello

O Profeta disse...

Atravesso o céu em sonhos
Três aves do mar, três raios de sol, três punhais
Seguem-me apontados à solidão
Ah este vento que sopra nos brandais



Um feliz domingo para ti



Mágico beijo