terça-feira, 15 de julho de 2008

"NÂO VOU DEIXAR"


Não vou deixar morrer em mim o desejo de amar os teus olhos ternos, doces
Não vou deixar que vejas a mágoa que paira no meu rosto pela tua ausência
Não vou deixar que a luz que és na minha vida se apague, preciso dela para viver
Não vou deixar que o teu gesto deixe de ser o meu gesto, a tua voz deixe de ser a minha
Não vou deixar de te ter em mim, de te amar ao luar, de te querer sempre
Não vou deixar que sejas como uma gota de orvalho que se vai ao primeiro raio de sol
Não vou deixar que encostes o teu rosto noutro rosto, que esqueças o calor do meu
Não vou deixar que os teus dedos enlacem outros dedos, vou entrelaçá-los nos meus
Não vou deixar que outro alguém colha o amor que renasceu para o teu amor
Não vou deixar de ouvir a tua voz a chamar por mim por entre os uivos do vento
Não vou deixar que te percas na névoa do espaço entre promessas de amor misteriosas
Não vou deixar que partas como um barco silencioso que chora a ausência do ser amado
Não vou deixar de te amar, de te possuir, quero os teus beijos, o teu abraço, o teu corpo
Não vou deixar que os lamentos do mar te levem para alem do céu, das estrelas
Não vou deixar que a minha voz presente se apague, chamarei a tua voz ausente
Até ficar rouca de amor…
“BRASA”

Um comentário:

O Profeta disse...

O começo!
Uma viagem no Mundo presente
Será que o vento açoita as árvores
Ou são elas que cedem ao embalo docemente

Gostava que sentisses o embalo das palavras


Mágico beijo