segunda-feira, 20 de agosto de 2007

FLOR SELVAGEM


quando ouço a tua voz o meu ser vibra
até ao mais infímo pedaço do meu corpo
é como se recebesse uma descarga eléctrica
quando vejo o teu rosto
sinto uma imensa ternura
apetece-me acariciar-te
beijar-te
percorrer o teu corpo com a ponta dos dedos
sentir todos os seus detalhes
olhar no fundo desses olhos
que me perturbam
e perder-me
nas reentrâncias do teu corpo
beijar-te todinho
essa boca
esses olhos
teres-me
ter-te
pertencer-te
é algo que sempre desejo
é algo de que preciso
sinto que me amas
sinto que me queres
sou um ser imperfeito
mas com um amor incondicional para te dar
és alguém excepcional
tens um sentido de humor invejável
és inteligente
prefiro não ser amada que mal amada
mas sei se me deixares de amar
ficarás eternamente meu amigo
mas não
o nosso amor é algo irreal
que não morre ao primeiro embate
irá sobreviver
e se morrer
irá renascer das cinzas
mais forte e mais belo que nunca
não tenho medo de te perder
tenho medo de não te ter
acordaste em mim a volúpia
o desejo carnal
estava meio adormecida
acordou vigorosa e forte
para te fazer feliz
se pensares sair da minha vida
não me mintas
não me iludas
diz-me a verdade
mesmo que me magoes
não me deixes viver enganada
lembra-te:
ficaste gravado no meu coração
em forma de flor selvagem
mas sempre uma bela flor
obrigado amor
magda

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