quinta-feira, 18 de setembro de 2008

"MARÉS QUE SE AGITAM"


Marés que se agitam, silêncios que se quebram, ondas perdidas no horizonte
Inquietação na alma, desespero, grito de solidão, saudades tuas… Saudades…
Tremo de frio sem o teu calor, temo perder as tuas mãos, nestas marés profundas
Quero ver-te, quero sentir-te, quero ter-te sempre na minha vida meu amor
Sufoco neste amor que me consome, olho o pôr-do-sol que se esconde nas ondas do mar
Procurei e encontrei-te atrás do arco-íris, como num sonho beijei-te com ternura
Marés de Outono que te trazem para mim, onda após onda vieram ao sabor da corrente
Lancei o teu nome ao vento, minhas palavras loucas tiveram eco em ti, vieste até mim
És como uma nascente de água pura, o teu amor é fogo crepitante na minha vida
És como estas marés revoltas, fundes-me em ti, amas em mim, amamos enfim
Este amor semeado na tormenta, é como um vendaval, fica cada vez mais forte
Este amor feito poema, desagua num lugar distante, enleia-me nos teus beijos
Enleia-me nos teus abraços, nos teus desejos, nas nossas emoções, no teu olhar
Amamos numa longa espera, o teu corpo, o teu toque, o teu roçar terno, doce
Quero repousar em ti…Vou amar-te sempre…

“BRASA”

Um comentário:

Mello disse...

"Lancei o teu nome ao vento, minhas palavras loucas tiveram eco em ti, vieste até mim".

O poema é lindo, mas esta parte é mesmo magnífica...
Beijinhos,

Graça Mello