quarta-feira, 27 de agosto de 2008

"MARÉ DE OUTONO"


Sou como uma maré de Outono, imponente e bela, irreverente, meiga e louca
Sou como as ondas do mar, serenas e prateadas, ou varrendo tudo à sua passagem
Sou como o mar, inquieto, apaixonado, sedento, ama e faz amor com a areia loucamente
Por tudo isto gosto de ti, vou gostar de ti, vou amar-te enfim, ser a tua namorada
Olha bem para mim, espreita no fundo dos meus olhos, que vês? O espelho dos teus
Vou dar asas aos meus sonhos aos meus ideais, quero viver e ser feliz…
Quero sentir o prazer de ser livre, gritar a minha liberdade, o meu amor, a minha paixão
Estou a aprender a escutar a voz do amor, a ver com os olhos da alma, ouvir-te, olhar-te
Estou a aprender a escutar o coração, deixar de lado a angustia, a insegurança, a solidão
Quero amar-te… Vou amar-te…Até que a alma me doa…
Vou deixar de lado a dor, sorrir, sorrir sempre, mesmo que tenha lágrimas nos olhos
Vou aprender a perdoar, curar as cicatrizes, deixar de lado pensamentos dolorosos
Vou aprender a descobrir o valor de cada vida, o valor do amor, da compreensão
Vou aprender a controlar as minhas emoções, as minhas frustrações, os meus medos
Quero redescobrir o brilho do teu olhar, o teu abraço gostoso, a tua sensibilidade
Quero sentir outra vez o toque das tuas mãos, o teu beijo profundo, o teu roçar
Quero enlouquecer contigo, amar até cair de cansaço, adormecer nos teus braços
Quero matar aquela saudade…

“BRASA”

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