sábado, 1 de setembro de 2007

"O NOSSO AMOR"


Sinto um desejo louco de te saborear
Beijar essa boca
Beijar teus olhos
Provar esse teu sabor a mel
Nossos corpos se desejam
Nossas mentes clamam a volupia do amor
É ouvir o seu chamamento
É silenciar o segredo
É saber o momento certo de amar
Quem não ama o amor
Não sente o sentir do amor sentido
Do amor sofrido
Do amor calado
Queria penetrar no teu eu
Não me deixas!
Mas o nosso amor é como uma cascata de água pura
Correndo por entre as pedras
Sem se deter
Até as pedras se perguntam:
Meu deus se o meu pedregulho me amasse assim!
Eu estaria brilhante,vibrante
Mas vós amais o amor
Sedentos não de pão mas de paixâo
É o acontecer de algo que nos transcende
À noite escutando as ondas a bater na areia
Ouço o teu sussurar a dizer:
Não te esqueçi...amo-te...amo-te...amo-te
Entrelaçam-se
São dois corpos num só
Coxas com coxas
São dois seres assexuados num amor total e intenso
Puros!
Quero matar a minha sede de beijos
Quero beber de ti
Esta sede que me sufoca.
Parecemos uns garotos à espera de um rebuçado
Possuir-te devida ou indevidamente é a causa deste amor
Um jogo de amor
De sedução
De carinho
Inquietação
Simulação
Fui apanhada nas malhas do amor
Os nossos olhares encontram-se
E...
Sem querer,sem saber,sem pensar
Chegamos ao extânse
Cenário de um amor incontrolável
De um amor imaculado
Dois seres que se purificam
Num acto que nada tem de impuro
É o acontecer de algo esperado
Desejado.
Amar ou não amar o amor é um paradoxo
Mas este amor é real
Este amor não pode morrer
É como nós
Somos duma casta pura
Não quebramos nem torcemos ao primeiro embate
É um não querer do querer amar
É um sentido de sentir que se ama
É uma sensação incontrolável
Amar a vida do amor.
Quero-te na minha vida e na vida deste amor. magda

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