quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

"CHOVE LÁ FORA"


Chove lá fora, cai neve, o vento fustiga as minhas vidraças, longe, o ribombar do trovão
O tempo passa, lembranças vêm à memória, recordações, madrugadas de amor intenso
Cenas de um quarto invadido por emoções à flor da pele, silêncios profundos
O frio penetra no meu leito, preciso do teu corpo a cobrir o meu, da tua voz sussurrada
Sinto um arrepio na pele, a tua barba por fazer, gostos de boca que se misturam
Loucuras adiadas, gestos alucinados, corpos quentes que chamam o amor, saudades
Sensação guardada no peito, momentos únicos de um amor que não tem barreiras
No silêncio das horas aninho-me em ti, saboreio a tua impetuosidade, o teu amor
Chego perto da tua alma, sinto-a chegar até mim, calo o grito de amor na tua boca
Aconchego-me na ternura do teu abraço, leio no teu corpo a nossa cumplicidade
Continua a chover intensamente, aninho-me, um raio ilumina a nossa cama
Acordo…Estava a sonhar…Estás a meu lado, dormindo, enlaçado em mim…
Olho-te, e agradeço ter-te na minha vida…Beijo-te com ternura…
O sonho amanhece com a madrugada…

“BRASA”



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