quinta-feira, 19 de junho de 2008

"NÃO ME DIGAS ADEUS"


Clareou a madrugada e as minhas lágrimas continuam a molhar o meu rosto
De alegre se fez triste como se de repente chovesse em pleno verão
Sinto os teus dedos entrelaçados nos meus, minha boca diz teu nome
Os meus olhos segredam como se estivessem dentro dos teus
O teu silêncio, a tua ausência, olho o quarto vazio, sinto frio, sinto-me só
Ouvi o teu adeus no silêncio triste da madrugada que tarda em clarear
De repente da calmaria fez-se vento, dos meus olhos desfez-se a chama
A minha paixão virou saudade, o meu pressentimento fala-me de ti
A minha vida virou silêncio, um silêncio que me fala do teu amor
O meu espírito erra entre a ausência e a certeza que me amas como te amo
Estás tão próximo, mas de repente ficas tão longe, foges por entre os dedos
És como uma aventura errante, que nunca se sabe onde começa e onde acaba
Sinto o teu perfume, olho o teu rasto, por onde passas deixas a tua marca
Marcaste-me profundamente, sinto o arrepio do teu toque, ainda cheiro a ti
As minhas lágrimas vêm morrer na boca que tantas vezes beijaste
Sinto o queimar dos teus lábios nos meus, sinto o teu abraço forte
Os meus dedos querem percorrer loucamente o teu corpo mais uma vez
Mas não estás…Vou esperar por ti, vou secar as lágrimas…sei que voltas…
Quero pedir-te…Não me digas adeus…Diz-me até sempre…

“BRASA”

2 comentários:

O Profeta disse...

Nunca digas adeus...até já...


Doce beijo

O Profeta disse...

De pequena poça fiz um universo
Feito de sete estrelas do mar
Murmurou-me um búzio ao ouvido
O rumo para te encontrar


Boa semana


Mágico beijo